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10 livros para refletir sobre o Dia da Consciência Negra

No último sábado 20 foi o Dia da Consciência Negra, data em que Zumbi dos Palmares foi morto em 1695. O escravizado era um líder do Quilombo dos Palmares, localizado no Nordeste em meados do século XIX. Esse dia é importante para lembrar da luta do povo negro pelos os seus direitos e principalmente contra o racismo. 

É essencial respeitar a história sofrida desse povo ao longo dos séculos e combater as injustiças dos dias atuais, independente da cor da pele. Mas para que isso seja possível, é necessário compreender como tem sido a vida das pessoas negras. Sendo assim, a CSL listou 10 livros que falam sobre racismo e o protagonismo negro. Confira! 

Um defeito de cor – Ana Maria Gonçalves

Nesta obra a autora conta a história de uma idosa africana que é cega e está no fim da vida. Ela vem ao Brasil para tentar encontrar seu filho que sumiu há décadas. Durante essa busca ela vai contando sua vida, que é marcada por muito sofrimento como morte, violência, estupro e escravidão. Além disso, a narração também traz o contexto histórico da época. É uma forma de entender toda a trajetória da personagem que se assemelha a diversas pessoas pretas que foram escravizadas. 

Mais forte entre lutas e conquistas – Luana Genot

No exemplar, a autora, que é uma empresária de grande nome no mundo corporativo, traz reflexões sobre suas vivências e opiniões ao longo da vida. Entre os temas abordados estão autoestima, beleza, ancestralidade, maternidade, empreendedorismo, entre outros. Luana traz muito à tona a força das mulheres negras. Ao longos das páginas ela mostra a questão racial que foi enxergando ao longo do tempo e principalmente a partir de lembranças desde a infância até a vida adulta. É um importante material para refletir sobre uma realidade camuflada pela sociedade. 

Pequeno Manual antirracista – Djamila Ribeiro

A ativista Angela Davis uma vez declarou que “não basta não ser racista, é necessário ser antirracista”, e neste manual a filósofa Djamila Ribeiro mostra como isso é possível. O livro contextualiza diversos temas como racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. O racismo está enraizado na sociedade de uma forma que muitas vezes as pessoas não percebem. Portanto, a autora mostra no exemplar como isso acontece e como essa realidade precisa ser mudada nas atitudes cotidianas. 

Quando me descobri negra – Bianca Santana

Há muitos anos foi criado um pensamento de que ser negro é algo negativo e muitas pessoas achavam melhor se declararem morenas ou pardas por causa disso. É exatamente isso que a autora trata em sua publicação. Ela traz relatos seus e de mulheres e homens negros e como foi esse processo de reconhecimento e afirmação. Através disso Bianca mostra o racismo velado em nossa sociedade a todo dia, como o alisamento de cabelos crespos/cacheados, opressão policial ou profissões subjugadas. O livro fala com sutileza sobre esse momento de descoberta, que tem seu lado doloroso, mas que se mostra libertador.  

Racismo estrutural – Silvio Almeida

O advogado e filósofo Silvio de Almeida traz nesta obra um estudo sobre o racismo estrutural através de dados e seus resultados. Ele assim consegue mostrar como o racismo está infiltrado nas instituições e na cultura. Além disso, o autor traz à tona a discussão sobre como esse problema está na estrutura social, política e econômica da sociedade brasileira e as consequências para a população preta. 

Elza – Zeca Camargo

O jornalista Zeca Camargo foi escolhido pela própria cantora Elza Soares para escrever sua biografia oficial. A artista é uma das maiores do país, ícone da cultura e símbolo de resistência. Através de uma série de entrevistas, o escritor conta a história de Elza desde a sua infância, passando pela vida pobre até o sucesso, os preconceitos que enfrentou, as dificuldades, os sucessos e fracassos, e muitos mais. Segundo Zeca a obra é “a versão final, definitiva, contada por ela. Elaborada por mim, mas a matéria-prima é a memória da Elza – e isso é muito, muito fascinante. É como um mergulho nessa vida maravilhosa e nessa trajetória incrível.”

Na minha pele – Lázaro Ramos

O ator já escreveu algumas obras voltadas para o público infantil, mas essa foi um pouco diferente. Decidido a escrever um novo livro, foi sugerido algo que envolvesse o racismo e sua vida. Lázaro então conta de forma descontraída e simples como foi sua vida em diferentes fases. Nos relatos ele traz a importância da sua ancestralidade, de sua família, de suas raízes e de sua profissão. Além disso, o escritor conta os obstáculos que enfrentou por causa da sua cor e seus modelos para que pudesse entender como viver a vida. 

Por um feminismo afro-latino-americano – Lélia Gonzalez

A ativista é uma referência para Angela Davis e teve grande importância para o movimento negro e feminista. Lélia Gonzalez foi uma das intelectuais brasileiras mais importante do século passado, sendo filósofa, antropóloga, professora, escritora e militante. O livro reúne textos produzidos pela escritora entre os anos de 1979 e 1994, quando faleceu. Além dos ensaios já consagrados, fazem parte desse legado artigos de Lélia que saíram na imprensa, entrevistas antológicas, traduções inéditas e escritos dispersos, como a carta endereçada a Chacrinha, o Velho Guerreiro. O livro traz ainda uma introdução crítica e cronologia de vida e obra da autora.

Quarto de despejo: Diário de uma Favelada – Carolina de Jesus

A escritora, compositora e poetisa brasileira foi uma das primeiras escritoras negras do país. Sua obra foi publicada em 1960 e traz relatos de um cotidiano triste e cruel da rotina dentro de uma favela. Isso tudo é feito a partir do próprio olhar da autora, que viveu momentos delicados. Com sua linguagem simples, ela consegue comover o leitor com a realidade dos anos em que morou na comunidade do em São Paulo, com três filhos.

Insubmissas lágrimas de mulheres – Conceição Evaristo

O elo fundido com técnica literária irrepreensível e grande força de sentimentos apresentado na obra, se revela um retrato de solidariedade e afeição feminina, por tocar no que é essencial, no que move, no que aproxima e une mulheres e, em especial, mulheres negras. Os afetos, reflexões e deslocamentos que os contos de insubmissas lágrimas de mulheres nos causam, são frutos que só a boa literatura, a que salva, pode nos trazer, reafirmando o lugar de destaque ocupado por Conceição Evaristo na literatura brasileira.

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