Mais de 40% dos brasileiros serão idosos em aproximadamente 90 anos. A informação do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgada em 2021, mostra que estamos envelhecendo, no entanto, este fato ainda é um tabu. Sobretudo, quando falamos sobre a institucionalização do idoso.
Culpa, remorso e dúvidas permeiam o tema, e cada vez mais se faz necessário desmistificar os atuais residenciais para idosos e as razões que levam pessoas 60+ a buscarem a institucionalização. Há diferentes casos, como idosos independentes, que buscam um local que possam receber assistência para sua saúde e seu dia a dia com troca social. Ou o oposto: idosos dependentes de cuidado para suas atividades de vida diária, principalmente por causa de doenças como Alzheimer, Acidente Vascular Encefálico (AVE) ou, ainda, que tenham alguma alteração cognitiva, necessitando assim de acompanhamento multiprofissional.
Segundo a assistente social da Casa São Luiz, Mariana Senra, a sobrecarga do cuidador e a ausência de estrutura das famílias também são motivos para buscar ajuda de terceiros.
– Em casos de famílias com rede de apoio insuficiente, onde o filho único trabalha para manter a si e ao idoso, podem ocorrer conflitos, maus tratos e até abandono – conta Mariana.
No Brasil, há muito preconceito pela possibilidade de institucionalizar um idoso. Ainda segundo a assistente social, essa negativa pode estar relacionada ao histórico de instituições asilares.
– Sabemos que por muitas vezes este momento é muito difícil para as famílias, eles se sentem muito culpados em tomar essa decisão, mas existem situações no cotidiano que se faz necessário – diz Mariana.
– Em muitos casos a escolha pela institucionalização vem do próprio idoso que não quer dar trabalho para sua família, deseja ter uma qualidade de vida e socializar com outras pessoas na mesma situação – completa.
Hoje o nome correto de locais voltados para idosos é Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), são instituições governamentais ou não governamentais, de caráter residencial, destinadas ao domicílio coletivo de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos, com ou sem suporte familiar e em condições de liberdade, dignidade e cidadania.
“As ILPI’s são consideradas hoje, importantes espaços para o cuidado qualitativo dos idosos e por isso, incluem além de toda assistência à saúde, conforto e acolhimento, ações que permitam aos residentes o exercício da autonomia e o convívio social com outros idosos visando a qualidade de vida, desconstruindo assim, aquela ideia de um local de abandono e rejeição”, explica Renata Santos, Gerente Operacional da Casa São Luiz.
Na Casa São Luiz são oferecidos a todos os idosos residentes uma equipe multidisciplinar, enfermagem e cuidadores 24 horas, acompanhamento médico e atividades e eventos de socialização como cinema e aulas de línguas estrangeiras.
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