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Setembro amarelo: como ajudar alguém com depressão

Por Thiago Cantisano

O suicídio é um mal invisível para quem olha de fora, mas é apenas o resultado final de um longo processo para quem está com sintomas de depressão e não procura ajuda.  Mas é necessário pensar em quais são as razões.


Basta lembrar que apesar de todas as informações disponíveis sobre isso, além de campanhas de conscientização e prevenção, o que ainda se ouve é: “Isso é puro drama”, “Essa pessoa só quer chamar atenção”, “É falta de amor/Deus”, ou “Isso é preguiça/frescura”.


Na prática, quem sofre de depressão (a principal causa do suicídio) ainda encontra muita dificuldade em falar sobre isso, por toda visão preconceituosa, estereotipada e superficial que se tem sobre o assunto. Muitas vezes ela é confundida com tristeza ou desânimo, mas a depressão não é uma simples condição emocional que pode ser revertida apenas por força de vontade.

Depressão é uma doença psiquiátrica, crônica, multifatorial, que precisa ser corretamente diagnosticada (especialmente por psicólogos ou psiquiatras) e tratada. Há, inclusive, uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), que são substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

Ela traz sofrimento e afeta drasticamente a qualidade de vida das pessoas, muitas vezes minando relacionamentos, carreiras, o cuidado com a saúde e, finalmente, levando ao suicídio. Além da baixa autoestima, isolamento social, perda de prazer em atividades que antes eram percebidas como prazerosas, insônia ou sonolência, e alterações no apetite (seja a falta de vontade de comer ou o consumo compulsivo), existe uma sensação geral de desesperança e impotência diante dos sentimentos avassaladores de tristeza e solidão.


Sendo assim, frases como “eu não aguento mais”, “preferia estar morto”, “eu sou um peso para os outros” ou “eles vão ficar melhor sem mim” podem sinalizar a necessidade de ajuda de um profissional especializado.

Como ajudar alguém que apresenta esses sinais?

Lembre da metáfora do peixe e da formiga! Ao se colocar no lugar do outro e tentar sentir como ele sente, nos colocamos por alguns instantes em uma postura de acolhimento, escuta verdadeira, empatia e ausência de julgamento.

Às vezes basta estar ali, mostrando seu apoio e se houver oportunidade, se oferecendo para acompanhar uma ida a um psicólogo ou psiquiatra.

E caso você esteja passando por isso, vale a pena lembrar:
Sim, somos todos baseados em danos reais! Mas o que é um diamante, senão aquilo que sobreviveu à uma pressão longa e devastadora? Não é sobre o que aconteceu com você. É sobre as lições aprendidas, que mesmo amargas, te preparam para ir mais além, ou pelo menos para sobreviver a mais um dia.

Pense: o que você diria a um diamante, que não faz ideia da própria preciosidade, prestes a desistir diante da pressão?
Pensou? 
Agora diga isso diante de um espelho
A sua vida vale mais que todos os diamantes do mundo

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