Alcoolismo na terceira idade – Muito se fala em abuso de álcool e outras drogas por crianças e adolescentes, mas este também é um problema frequente entre os idosos. O alcoolismo na terceira idade tem ganhado cada vez mais destaque por conta do envelhecimento da população mundial e das novas descobertas sobre os impactos negativos dessa substância na saúde.
Uma pesquisa realizada pela Datafolha mostra que 1% das mulheres e 9% dos homens brasileiros que estão na terceira idade consomem bebidas alcoólicas todos os dias. Já 7% das idosas e 16% dos idosos entrevistados responderam afirmativamente quando questionados se bebiam álcool pelo menos uma vez por semana.
Alguns sinais podem indicar o uso excessivo de álcool por idosos, como quedas repentinas, insônia, tremor, falta de apetite, irritabilidade e perda de memória. Porém, o diagnóstico deve ser feito por uma equipe multidisciplinar especializada para garantir um tratamento correto e eficaz. Confira neste artigo 4 dicas importantes de como enfrentar esse vício na terceira idade!
Como dito, a busca por orientação e auxílio profissional é indispensável para a escolha do tratamento mais adequado. Isso porque o alcoolismo na terceira idade pode ser causado por múltiplos fatores, como solidão, aposentadoria, viuvez, falta de perspectiva, opções de lazer restritas e comorbidade com outros problemas de saúde mental, especialmente ansiedade e depressão.
O diagnóstico apurado permite aos médicos traçar estratégias mais assertivas e específicas para tratar o alcoolismo e possíveis transtornos psiquiátricos associados, assim como avaliar a necessidade do uso de medicamentos e a indicação de psicoterapia para o idoso. Com isso, há grandes chances de a causa do vício ser identificada e eliminada, o que diminui os riscos de recaídas e piora do quadro clínico.
Os efeitos do álcool são bastante expressivos no idoso, pois seu organismo apresenta várias limitações próprias do envelhecimento. O uso crônico pode levar ao desenvolvimento de problemas físicos, como diabetes, câncer, doenças cardiovasculares e distúrbios gastrointestinais, além de agravar transtornos mentais, como depressão, ansiedade, psicose, demência e Alzheimer.
Outro aspecto preocupante é que o álcool costuma ser um precursor do vício em outras drogas, como os medicamentos calmantes e antidepressivos. Por isso, o tratamento do alcoolismo na terceira idade também deve levar em consideração essas questões para que o paciente seja atendido de forma integral.
Os grupos de apoio ou autoajuda, como os Alcoólicos Anônimos (AA), são bastante indicados para que o idoso encontre um espaço de acolhimento, reinserção social, auxílio mútuo e compartilhamento de experiências. Esse tipo de atendimento aos dependentes de álcool facilita o acesso às informações e incentiva a adesão e a continuidade dos tratamentos disponíveis.
A dependência química de álcool na terceira idade muitas vezes é detectada quando amigos ou familiares próximos começam a observar mudanças de comportamento e sintomas intensos desse problema. Contudo, muitos acreditam que se trata apenas de uma fase passageira, pois, em grande parte dos casos, o idoso já tinha o hábito de beber.
É importante ressaltar que abandonar o vício sozinho é extremamente difícil, por isso o apoio de pessoas queridas é essencial durante todo o processo. Além de conversar com o idoso sobre o problema, é preciso mostrar preocupação com o consumo excessivo e procurar ajuda de profissionais capacitados.
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