Sons, ritmos, melodia e harmonias. Por meio da música, se estabelece um canal de comunicação extremamente sensível, que transmite a cada nota sentimentos e mensagens a quem ouve – o que se reflete no corpo e na mente. A Musicoterapia se utiliza dessa sensibilidade e da possibilidade de expressão que a música representa para proporcionar uma melhor qualidade de vida ao idoso. Saiba como funciona e quais são seus práticos benefícios.
A prática não tem muito a ver com entonação ou aulas de canto. A ideia é mais voltada à colaboração direta para o envelhecimento ativo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a prática estimula a fala, aumenta a criatividade, movimenta o corpo, exercita a memória, reduz sintomas de depressão e age na prevenção de doenças associadas ao aumento de idade e início de doenças crônicas. A musicoterapia tem sido muito utilizada nos tratamentos com idosos e cada vez mais tem mostrado benefícios realmente efetivos.
Nessa técnica, os idosos são encorajados a fazer parte de atividades diferentes que envolvem a música, como: cantar, improvisar, criar, brincar, etc., e que ao mesmo tempo também lidam com seus problemas e preocupações. Dessa forma, a musicoterapia pode ser usada para aprimorar as mudanças psicológicas que ocorrem com o processo de envelhecimento, a prevenção de doenças cardiovasculares é um bom exemplo.
Existem casos de pacientes que sofrem de demências causadas pelo Alzheimer, por exemplo, que conseguem participar das atividades de música de uma forma bem natural. Algumas pessoas mal conseguem apontar no relógio que horas são, mas quando a música toca, entram no clima e participam, afinal, música é algo que todos nós gostamos, nos dá ânimo e trazem boas lembranças, o que ajuda no resgate de memórias antigas, desenvolvendo a atividade cerebral.
Em conclusão, a música é um excelente instrumento no resgate de memórias e evocação de sentimentos. Seja ouvindo, produzindo ou reproduzindo canções, a música é extremamente benéfica para todas as idades, principalmente para os idosos.
Portanto, incluir as músicas favoritas do seu ente querido nas atividades que ele realiza no dia a dia, auxiliam para um bom tratamento, independente da enfermidade que ele possui.
Vale ressaltar que este tipo de atividade é um apoio aos tratamentos médicos e não deve substituído de forma alguma o que foi indicado por um especialista.
A música deve ser um bônus no tratamento de seu ente querido, pois como visto nesta publicação, ela só traz benefícios.
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