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A demência é realmente uma doença?

Popularmente a demência ficou conhecida como uma doença, porém, trata-se de um agrupamento de sintomas e sinais neurológicos provocados por outras enfermidades neurodegenerativas diferentes e que revelam somente um diagnóstico. As mais conhecidas são o Alzheimer e a doença de Parkinson.

A demência é uma doença comum na terceira idade e, geralmente, é muito associada a perda de memória e de capacidades físicas. Essas são algumas das consequências da doença, porém, não as únicas. Além disso, os portadores não possuem os mesmos sintomas. No mundo todo, existem cerca de 55 milhões de casos confirmados e ela afeta uma em cada 80 mulheres entre 65 e 69 anos. A condição é mais frequente em homens, sendo manifestada em um a cada 60. Após os 85 anos de idade, aproximadamente um em quatro idosos possuem a patologia.

De acordo com estudos, a demência não é hereditária, porém casos na família podem aumentar a chance dos outros familiares apresentarem o distúrbio. Exceto por uma forma rara de Alzheimer que caso um dos pais possua o gene, os filhos têm 50% de chances de apresentar a doença quando mais velhos. Apesar disso, o diagnóstico de demência ainda possui muitos estereótipos.

Recentemente a doença voltou a ser pauta após o ator norte-americano Bruce Willis anunciar que iria se aposentar de Hollywood por conta do diagnóstico. Há cerca de 10 anos, a escritora britânica Wendy Michell foi diagnosticada com a doença, mas isso não a deteve de continuar tendo uma vida normal. “Foi chocante, e eu entrei em profunda depressão por meses. Porque a única palavra que você nunca ouve no diagnóstico é esperança. Esperança de uma vida ainda a ser vivida. E eu pensei que era o fim da minha vida. E foi só quando conheci outras pessoas com demência que percebi “elas ainda estão vivas, ainda estão vivendo”. Então, pensei, se eles conseguiram, eu também consigo.”, conta Wendy sobre o momento em que recebeu a resposta do médico.

Psicóloga alerta para os cinco estágios de defesa

Thainá Alves, psicóloga da Casa São Luiz, fala um pouco sobre como é esse momento para o paciente: “Comumente, quando a pessoa descobre uma enfermidade como a demência se instala um sentimento de incertezas, desamparo e impotência diante dessa situação, tanto por parte dela quanto de seus familiares.”. Ela também pontua que geralmente a pessoa irá passar por cinco estágios de defesa ao ouvir sobre sua nova realidade: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Nem todos passarão necessariamente por todas essas etapas.

Thainá Alves, psicóloga da Casa São Luiz.

“Sendo assim, não devemos tomar a doença como um fim, mas sim, um recomeço, mas para tal é imprescindível que a pessoa diagnosticada receba o apoio de entes queridos, para que se sinta acolhida nesse processo e fortificada para lutar contra os desafios futuros. Sem dúvidas isso será fundamental para uma melhor adaptação e qualidade de vida.”, finaliza a psicóloga.

“O diagnóstico de demência não é o fim da sua vida, mas o início de uma nova e diferente vida. De fato não uma que alguém escolheria, mas se você pensar nela como uma vida diferente, uma vida de adaptação, isso fará com que ela valha a pena ser vivida.”, é a mensagem de esperança deixada por Wendy Mitchell.

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